A recuperação de crédito é um processo importante na economia nacional e na saúde financeira dos credores.
Afinal, os recursos recuperados poderão ser usados em pagamentos de contas básicas e novos investimentos, por exemplo.
Porém, são várias tentativas, etapas e legislações que exigem uma postura assertiva da empresa ao lidar com essas situações.
Então, como realizar uma recuperação de crédito eficiente? Descubra a partir do próximo tópico.
O que é recuperação de crédito?
Uma das maneiras mais simples de entender esse conceito está na definição do JusBrasil:
“Procedimento que visa reparar inadimplências”, que é quando uma das partes não cumpre o combinado.
No comércio, isso é muito comum de acontecer quando não há o pagamento de dívidas ou o atraso delas.
E são muitos os motivos que levam a essa situação:
- Desemprego;
- Problemas de saúde;
- Demissões;
- Aumento de impostos;
- Orçamento financeiro ineficiente.
Então, imagine que o cliente não pagou alguma parcela da compra por qualquer motivo. E com o tempo, ele fica negativado. O que fazer nesse caso?
A recuperação de crédito é um processo que envolve tentativas de resolver a situação, o que pode acontecer de forma amigável ou judicial.
Qual a diferença entre cobrança e recuperação de crédito?
Cobrança de crédito e recuperação de crédito parecem indicar as mesmas ações, concorda? Mas, não são!
E é super importante entender as diferenças entre elas.
Na cobrança de pagamento, o objetivo é incentivar os consumidores a pagarem alguma pendência, negativada ou não.
Nela, há várias ofertas interessantes, geralmente, com condições especiais.
Já na recuperação de crédito, há uma tentativa de negociação nos casos de negativação.
Ou seja, não é mais sobre contas atrasadas, e sim sobre contas não pagas.
Em ambos os casos, é possível realizar o tipo de negociação amigável, na qual as empresas ou seus representantes tentam recuperar o crédito sem entrar na justiça.
Porém, quando não têm sucesso, esses processos são levados a um próximo nível, na área judicial. Falaremos mais sobre isso nos tópicos que seguem.
As empresas devem ter cuidado nas cobranças abusivas de crédito
Antes de falarmos mais dos tipos de recuperação de crédito, considere que é necessário tomar todos os devidos cuidados para evitar a prática de cobranças abusivas.
Afinal, a tentativa de conseguir pagamentos não feitos pode se tornar um grande problema com os gastos extras.
A lei protege os consumidores e não a respeitar indica penalizações como:
- Danos morais;
- Violação de direitos;
- Indenizações materiais;
- Suspensão ou cassação de registro.
A JusBrasil, em outro artigo técnico, explica da seguinte forma:
“O credor tem o direito de exigir o cumprimento do contrato por parte do devedor, especialmente no que toca ao pagamento dos valores devidos nas datas fixadas”.
“Isso não significa que o consumidor pode ser exposto a ridículo, nem ser submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça”.
Esse é um dos motivos para contratar empresas especializadas nesse assunto, evitando os principais erros: ameaças, coações, cobranças indevidas, excessivas e repetitivas.
Como é feita a recuperação de crédito?
De forma comum, são 4 etapas que fazem parte desse processo.
- Identificação da dívida;
- Contato inicial;
- Tentativa de negociação;
- Ação judicial.
Aqui, nota-se um detalhe: a primeira etapa é técnica-operacional. Porém, a partir da segunda em diante, incluem-se cobranças e elas devem ser estratégicas.
Por exemplo, o contato inicial é apenas lembrar o devedor sobre a dívida dele e solicitar o pagamento imediato. Na sequência, é possível pensar em técnicas de negociação.
Ou seja, uma ideia é dar um bom desconto na dívida, formada em boa parte de juros, e multa ou sugerir o parcelamento em meses.
Já a ação judicial é uma etapa mais rígida, quando o caso é levado à justiça, sendo um último recurso. Aqui há custos envolvidos e o tempo de resolução, geralmente, é maior.
Abaixo, entenda as principais diferenças entre essas possibilidades: judicial e extrajudicial.
Quais são os tipos de recuperação de crédito?
Existem 2 tipos de recuperação de crédito, como lembra o BNDES.
1 – Negociação da dívida de maneira extrajudicial
Neste caso, o Banco diz que se busca “um acordo entre as partes caso seja avaliado que a empresa possui viabilidade econômica”.
Esse processo pode envolver um Comitê de Crédito e propostas.
Apesar de nem sempre ser resolutiva, é a mais recomendada porque permite flexibilidade na negociação com o cliente, recuperando o crédito mais rapidamente.
Por exemplo, é possível entrar em contato por telefone, e-mail ou carta. E a empresa pode oferecer descontos, parcelamentos e outras facilidades.
2 – Negociação da dívida na área jurídica
Porém, caso não se chegue a um bom termo, as operações são encaminhadas à área jurídica da instituição, gerando as cobranças judiciais do crédito.
Isso acontece não apenas no BNDES, mas em todo mercado, sendo sempre um passo sequencial nas primeiras tentativas de contato e negociação com o cliente.
Geralmente, as cobranças judiciais acontecem quando a dívida está no nível elevado ou persiste por muito tempo sem resolução.
Quando é necessária a recuperação de crédito?
Esse processo se faz fundamental às empresas em todos os momentos por diversos motivos:
- Permite a recuperação de valores investidos;
- Auxilia na boa saúde financeira;
- Previne perdas financeiras;
- Evita o acúmulo de dívidas.
O problema é que há um grande desafio aqui. Ainda que existam grandes investimentos em tecnologias e políticas de crédito, os consumidores ainda são bastante resistentes.
Logo, temos um fenômeno chamado de risco da dívida nunca recuperada, o que indica uma perda financeira para a empresa.
Pensando em evitar os prejuízos, uma solução viável é contar com quem entende do assunto!
Tidas, sua parceira especializada para recuperar crédito
A complexidade da recuperação de crédito exige expertise no assunto, de maneira que se torna interessante ter ao lado com equipes especializadas.
Primeiro, porque há diferentes tipos de processos, incluindo cobranças judiciais e extrajudiciais. Depois, porque pode resultar em ganho de tempo e esforços.
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